por Cecília de Paiva
Delegações oriundas de todo o Brasil se abraçam e são recebidas pelo sorriso da acolhida preparada pela Igreja de Recife e Olinda. É o início do 4º Congresso Missionário Nacional (4º CMN), com abertura neste dia 7 de setembro, às 18 horas, no Auditório do Colégio Damas, em Recife. No aeroporto, rodoviária e pontos de encontro, as famílias e as juventudes se revezam para darem as boas-vindas, das 7h da manhã às 22h, com muito frevo e com o hino do 4º Congresso animando cada chegada.
Na chegada do autor da letra do hino, dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO) disse acreditar que “todo congresso anima, fortalece, conscientiza”, mas também alerta para os desafios da missão, pois, segundo ele, não se pode pensar que um congresso irá resolver tudo. A Igreja de Palmas acolheu, em 2012, o 3º Congresso Missionário Nacional. “Em Tocantins ajudou bastante, criou diversas condições. Mas a missão se alimenta de uma série de outras convicções do nosso interior. E se tudo é missão, a animação missionária precisa de congressos, mas a vivência missionária precisa de espiritualidade, de apoio, de convencer-se diariamente da missão. O desejo é que este Congresso traga mais lideranças, que as pessoas cresçam nas suas convicções”, espera dom Pedro.
Para dom Sérgio Arthur Braschi, bispo referencial da dimensão missionária no Paraná, os congressos nacionais são importantes por renovarem o entusiasmo de todos os regionais, dioceses e comunidades, “sobretudo com a escolha do tema da alegria que nos dá capacidade para sair evangelizando, de poder acreditar que, apesar das dificuldades, o nosso Brasil tem jeito, tem condições de se reconstruir”, disse, destacando, ainda, que o 4ª CMN está em sintonia ao 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5), o qual irá reunir toda a América no espírito missionário em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, em julho do ano que vem.
Rebeca Spires, de Belém do Pará, atua em uma missão nas fronteiras entre o Brasil, Guiana Francesa e Suriname e veio na expectativa de fortalecer e trocar experiências. Segundo ela “é uma missão de iniciativa da CNBB, Regional Norte 2, para atuar com os povos indígenas e diretamente nas fronteiras. São desafios relacionados ao tráfico humano, drogas e pessoas e povos invisíveis e esquecidos. São três anos de atuação com uma demanda grande. Vir ao 4ª CMN significa conhecer outras iniciativas pra poder somar forças”, acredita irmã Rebeca.
Ainda neste dia 7, a programação do 4º CMN segue com cerimônia de abertura e pronunciamentos, além de jantar e noite cultural. Todos os participantes são hospedados nas famílias das comunidades da arquidiocese de Olinda e Recife, onde também contam com programação local ao longo de todo o evento, a encerrar-se com missa de envio ao final da manhã de domingo, dia 10.
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Assessoria de Comunicação do 4º CMN