As forças missionárias da paróquia Nossa Senhora da Pureza na arquidiocese de Natal (RN), celebraram a memória da fundadora da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Paulina Jaricot. A celebração no dia 9 de janeiro cantou com a presença de integrantes da Infância e Adolescência Missionária (IAM), Juventude Missionária (JM) e Famílias Missionárias da paróquia. O momento foi conduzido pelo seminarista Arthur Anderson que destacou o exemplo missionário de Paulina que com seu amor foi movida a ajudar as missões com orações e o sacrifício no qual ela demostrou um coração centrado na Boa Nova do Evangelho.
Ao término da celebração da Palavra aconteceu o envio, onde a assembleia foi convidada a estender suas mãos sobre as missionárias e missionários e em oração e pedirem a intercessão de Maria para a missão.
Inspiradas no exemplo e testemunho da vide de Paulina Jaricot, Edilane Monteiro e Karolyna Fernandes partiram em mais uma missão levando alegria de Jesus missionário com amor que arde em seus corações e as impulsiona para o seu testemunho na caminhada missionária.
Paulina Jaricot nasceu em Lyon (França) a 22 de julho de 1799, de uma família proprietária de uma fábrica de seda. Desde a sua infância recebeu profunda educação cristã
Por meio de seu irmão, Filéias, seminarista do Seminário de Saint-Sulpice, em Paris, onde se preparava para ser missionário na China, Paulina toma conhecimento e mantém-se informada da situação difícil das missões. Paulina, além de esforçar-se em dar a conhecer as necessidades das missões (pertencia também à Associação dos Padres das Missões Estrangeiras).
Ao aparecer o grande projeto de Paulina Jaricot, que um dia se converteria na Obra da Propagação da Fé, seu irmão Filéias, recém ordenado sacerdote, sugere à irmã que se consagre, inteiramente, a uma atividade organizada em favor das missões. “A minha vocação – escrevia Paulina – impedia-me de fixar a minha atenção apenas numa obra até o ponto de esquecer-me das demais… Desejo permanecer livre para poder ir onde as necessidades são maiores”. Suas outras obras foram: o Rosário Vivo (1826), a Obra de Boa Imprensa (bibliotecas populares e volantes, 1826), o Banco do Céu (1830), a Congregação de Filhas de Maria (1831).
Fundada em 1822, a Obra da Propagação da fé foi declarada Pontifícia pelo papa Pio XI em 1922 com a tarefa de promover a cooperação missionária nas comunidades cristãs, particularmente nos jovens, nas famílias, nos idosos e nos enfermos.
Com informações da JM, Pureza (RN)