A Igreja tem uma longa tradição de assistência aos hansenianos, especialmente nos territórios de missão, que se expressa não apenas com a assistência médica e espiritual, mas também oferecendo-lhes a possibilidade de uma reinserção na sociedade.
Eloquentes a este respeito são os testemunhos de missionários santos que dedicaram suas vidas para aliviar o sofrimento dos doentes de hanseníase, como São Jozef Daamian De Veuster SSCC, (o Santo de Molokai) universalmente conhecido como o apóstolo dos hansenianos de Molokai, e Santa Marianne Cope, OSF, que passou 35 anos em Molokai auxiliando com outras religiosas o trabalho do padre De Veuster; ou Santa Teresa de Calcutá, ou o Beato Jan Beyzym, S.I., que desempenhou seu ministério entre os leprosos de Madagascar, o venerável Marcello Candia e Raoul Follereau, escritor e jornalista francês ao qual se deve a criação, em 1954, do Dia Mundial dos Hansenianos, comemorado no último domingo de janeiro.
Segundo dados do último “Anuário Estatístico da Igreja”, a Igreja Católica administra no mundo 612 centros para pacientes com hanseníase, assim distribuídos por continente: 174 na África, 43 na América, 313 na Ásia, 81 na Europa e 1 na Oceania.
As nações que possuem o maior número de centros de assistência a hansenianos são: na África: República Democrática do Congo (27), Madagascar (26), Quênia (21); na América do Norte: Estados Unidos (2); México (5); na América Central: Honduras (2); na América Central-Antilhas: Haiti (2) e República Dominicana (2); na América do Sul: Brasil (14), Equador (4), Peru (4); na Ásia: Índia (234), Coreia (22), Vietnã (15); na Oceania: Papua Nova Guiné (1); na Europa: Portugal (63), Alemanha (16), Bélgica (1), Itália (1).
Fonte: Agência Fides