A Cáritas Brasileira promove, entre os dias 12 a 14 de junho de 2018, em Brasília (DF), o Seminário Internacional de Migrações e Refúgio, com o tema: “Caminhos para a cultura do encontro”. Participam migrantes e refugiados que vivem no Brasil, representando cerca 50 países, o arcebispo de Manila, Filipinas, e presidente da Cáritas Internacional, cardeal Luis Antonio Tagle, agentes Cáritas, Igrejas Cristãs, denominações religiosas, agentes de pastoral, agências de cooperação e governos, no total de 200 pessoas.
O objetivo do Seminário é refletir sobre a realidade das pessoas migrantes e refugiadas, na perspectiva global e local, para assim oportunizar a criação e fortalecimento de redes de organizações das Igrejas, denominações religiosas, sociedade civil e governo que atuam junto aos migrantes a refugiados. O Seminário se propõe a mobilizar as forças existentes na direção do que o papa Francisco afirma como ações necessárias na garantia dos direitos e da dignidade das pessoas em situação de migração e refúgio: acolher, proteger, promover e integrar.
São parceiros na promoção do Seminário o Setor Pastoral da Mobilidade Humana (SMH) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), o Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), o Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH), o Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM) e a Missão Paz. A iniciativa integra as ações motivadas pela Campanha Mundial Compartilhe a Viagem, promovida pela Cáritas Internacional, em resposta ao expressivo aumento dos fluxos migratórios no mundo motivados por guerras, crise político-econômica, catástrofes ambientais, conflitos religiosos, além de tensões étnicas ou socioculturais.
“O Senhor confia ao amor materno da Igreja cada ser humano forçado a deixar a sua pátria à procura dum futuro melhor. Esta solicitude deve expressar-se, de maneira concreta, nas várias etapas da experiência migratória: desde a partida e a travessia até à chegada e ao regresso. Trata-se de uma grande responsabilidade que a Igreja deseja partilhar com todos os crentes e os homens e mulheres de boa vontade, que são chamados a dar resposta aos numerosos desafios colocados pelas migrações contemporâneas com generosidade, prontidão, sabedoria e clarividência, cada qual segundo as suas possibilidades”, papa Francisco.