Estamos nos aproximando da celebração da 7ª Jornada Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM). Com o tema “Batizados e enviados: IAM em missão no mundo”, os grupos de todo o Brasil vão estar em sintonia com o Mês Missionário Extraordinário, convocado pelo Papa Francisco.
Lembramos a importância da vivência da dimensão do sacrifício simbolizado nos grupos da IAM através do Cofrinho Missionário. Ao longo dos meses, bem como na celebração da Jornada Nacional que esse ano acontecerá no dia 26 de maio, é tempo para o grupo apresentar na procissão das oferendas o Cofrinho do grupo. Esse ano o sacrifício realizado pelas crianças e adolescentes será repassado para o Continente Africano.
Contribuição com quem mais precisa
Muitos são os grupos que já se preparam para colaborar com a missão no mundo. O seminarista Cristiano dos Santos, coordenador da IAM no Regional Oeste 1, fala que a motivação para as crianças surge durante todo o ano, explicando e refletindo sobre os benefícios que geram esta doação. “Sempre apresentamos desenhos e filmes do continente que foi escolhido para receber as doações. Também realizamos uma formação com os pais para refletir sobre a obra e também sobre a ação do sacrifício, que deve ser sempre uma renúncia das crianças e não um dinheiro fácil, pois a moedinha vai ajudar na evangelização e na vida de varias outras crianças”, destacou o seminarista.
Cristiano também lembra que as crianças tem respondido com muita responsabilidade e carinho com o gesto de doação. “Todo o início de ano elas preparam os cofrinhos. Cada grupo cria seus modelos, confeccionam, pintam e se sentem motivados. No dia da jornada, fazemos a entrada dos cofrinhos na celebração da comunidade e as crianças e os adolescentes explicam para qual continente vai aquele sacrifício. Além de esclarecer que os valores não são para a paróquia ou comunidade nem para a diocese, e sim para a Obra das POM, trabalhando também a consciência com a missão além-fronteiras”, destacou o coordenador.
A coordenadora da IAM no Estado do Pernambuco, Elisangela de Lima Cunha e Queiroz, lembra que a motivação para as crianças de sua região se dá através da apresentação da importância da oração e do sacrifício. “Mostramos que é necessário fazer a nossa parte. Também reforçamos em todos os encontros “uma ave Maria por dia e uma moedinha por mês”, sempre apresentando o que é feito com o dinheiro e o caminho da contribuição até quem mais precisa. A resposta é imediata. Temos relatos inspiradores de crianças e de mães. Eles sentem que não estão colaborando com o dinheiro mas também com seu sentimento sua preocupação pelo semelhante”, destacou Elisangela.