O Conselho Missionário de Seminaristas (Comise) do Regional Nordeste 5 (Maranhão) promoveu, nos dias 11 a 15 de outubro, a sua IX Ação Missionária. Essa missão é uma das principais atividades do Comise e envolve os seminaristas de todas as dioceses do Maranhão. Este ano, a missão aconteceu na paróquia de Itapecuru Mirim pertencente à diocese de Coroatá e teve a participação de 123 seminaristas. Os trabalhos foram inspirados pelo tema “Igreja em saída promovendo e defendo a Vida”, e o lema “Jesus percorria todas aldeias e povoados” (Mt 9,35).

A missa de abertura foi celebrada pelo padre Giuseppe, assessor do Comise e reitor do seminário da diocese de Viana (MA), que concedeu o mandato missionário aos seminaristas enviados em pequenos grupos e em dois a dois para 55 comunidades, em sua maioria, na zona rural. Participaram também, sete reitores que acompanharam alguns momentos da missão dando assistência às comunidades, celebrando missas, visitando e confessando os enfermos.

Ao falar da experiência, o seminarista Mardônio Cabral, 3º ano de teologia, da diocese de Brejo, destacou a vida simples do povo, a fé inexplicável, justificada pelos momentos celebrativos, testemunhos de vida pessoal e comunitário a ajuda mutua e luta pelos direitos. Tudo isso reafirmou nele que vale a pena acreditar e viver o projeto de Jesus.

Para o seminarista José Guilherme, 1º ano de filosofia, da diocese Bacabal, essa foi a sua primeira Ação Missionária. “Entendi que somos sempre provocados a ir além quando nos doamos na missão, somos questionados a reformular nossa própria atitude de missionário e também a rever nossa forma de evangelização”.

Foram muitas as lições tiradas com destaque para a missa de encerramento onde o bispo da diocese de Coroatá, dom Sebastião Bandeira, afirmou : “Essa missão foi uma chuva que fecundou a terra de Itapecuru Mirim onde dará muitos frutos”. Na missa concelebrada pelos reitores presentes na missão, o bispo alertou os seminaristas dizendo que “cada um deve ser sacerdote de acordo com Igreja, e não de acordo com a sua própria cabeça, deve seguir o que a Igreja diz”.

Com informações do Comise Nordeste 5