A rogatória diocesana para a causa de Beatificação do padre Ezequiel Ramin, missionário comboniano italiano assassinado em 24 de julho de 1985, em Cacoal, Rondônia, foi concluída no último sábado, 25 de março.
A rogatória havia sido aberta em 9 de abril de 2016, após o início da investigação da diocese de Ji-Paraná sobre a fama de santidade, corroborada pela indicação de “super martyrio”, ou seja, que demonstra a consciência de que o religioso morreu na defesa da própria fé, da paz e da justiça”.
A fase diocesana do processo de beatificação do “Servo de Deus” padre Ezequiel Ramin – já proclamado “Mártir da Caridade” pelo papa João Paulo II – começou, com a primeira sessão pública no dia 9 de abril de 2016, na cidade italiana de Pádua.
Desde então, foram 36 as sessões do Tribunal diocesano, em que foram ouvidas 33 testemunhas provenientes de várias partes da Itália e do exterior.
O trabalho do processo rogatório havia sido aberto aberto na igreja dos Missionários Combonianos, na Via San Giovanni da Verdara, em Pádua, com a instituição do tribunal sobre o processo “super martyrio” e o juramento dos componentes.
Após um momento de oração, dom Pietro Brazzale, coordenador geral da rogatória, havia apresentado as motivações e o significado. Seguiu-se o juramento do bispo Claudio Cipolla e dos membros do Tribunal para a rogatória diocesana: o juiz delegado Mons. Giuseppe Zanon; o Promotor de justiça padre Antonio Oriente; o advogado notário das atas, Mariano Paolin, e o notário adjunto e coordenador geral da rogatória, monsenhor Pietro Brazzale.
Fonte: Rádio Vaticano