A mobilização que finaliza as ações da campanha também chama atenção para as ameaças na região
Celebrar as conquistas da campanha Amazoniza-te e mobilizar toda a sociedade para a tomada de consciência em vista da Amazônia e seus povos é o objetivo do Dia A – Amazoniza-te, promovido pelas organizações eclesiais que compõem a campanha Amazoniza-te nesta quinta-feira, 29 de julho.
A ação inclui o lançamento de roteiro de roda de conversa e uma live celebrativa, que ocorre na quinta-feira (29), às 20h, além da divulgação de uma série de podcasts e materiais informativos sobre os desafios da realidade amazônica vivenciada por suas populações.
Como parte das celebrações, a organização da campanha divulga ainda uma série de reportagens que detalha, a partir de casos emblemáticos, o cenário de violência contra os povos amazônicos.
O coordenador de articulação da REPAM-Brasil, Paulo Martins, explica que a Campanha, iniciada há um ano e realizada em quatro etapas conseguiu mobilizar uma série de organizações sociais e eclesiais buscando dar visibilidade à realidade da Amazônia. De acordo com Martins a campanha chega ao final com um saldo muito positivo e com novas perspectivas. “Encerramos nessa semana apenas a campanha, pois o imperativo “Amazoniza-te”, agora, é parte das nossas ações e articulações. Nós, enquanto organizações que atuamos na Amazônia, temos a missão de contribuir para que toda a sociedade aprenda a conjugar e a viver o verbo amazonizar”, concluiu Paulo Martins.
A Campanha
Criada em julho de 2020, a campanha “Amazoniza-te” nasceu do diálogo entre organizações eclesiais e da sociedade civil a partir da necessidade de sensibilizar a opinião pública brasileira e internacional sobre o perigo ao qual está sendo exposta a vida na Amazônia. O desmonte dos órgãos públicos de proteção ambiental, o desrespeito contínuo da legislação, bem como ausência da participação da sociedade civil nos espaços de regulação e controle das políticas públicas também fomentaram a criação da campanha.
Integram a campanha Amazoniza-te o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), Mídia Ninja e o Movimento Humanos Direitos (MHuD). Apoiam a campanha a ANEC, as POM, o OLMA e a CRB Nacional.
Fonte: Repam Brasil