“Gratidão!” IAM em Pemba

Gratidão! Este é o sentimento que perpassa o coração nesses últimos dias.

20180520_115155Entre os dias 18 a 28 de maio tive a alegria de estar junto a Diocese de Pemba, localizada ao norte de Moçambique, abrange toda a Província de Cabo Delgado, na fronteira com a Tanzânia. Neste lugar tive a oportunidade de colaborar com a formação para assessores da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária e poder sentir o coração pulsar por essa obra. Ver olhos atentos e com muito interesse em conhecer a IAM, ouvidos mais que atentos para entender e compreender o português do Brasil, e as expressões que tem outro sentido e, acima de tudo, o entusiasmo em poder iniciar essa atividade com as crianças, momentos em que pude entender e sentir com mais profundidade o que nos diz a saudação “De todas as crianças e adolescentes do mundo?! Sempre Amigas!”. Pude compartilhar com o grupo alguns símbolos da IAM do Brasil como o crucifixo e o terço missionário e sentir em cada olhar e em cada abraço tanto carinho.

20180519_164102Nos dias seguintes tive a oportunidade visitar algumas paróquias e comunidades e ver muitas crianças, que só por estarem juntas já era sinônimo de felicidade e sentir o coração pulsar mais forte cada vez que pude ouvir delas “Irmã!”. Tive a alegria de chegar à paróquia São Francisco Xavier em Balama, que está a 300 km de Pemba. É um dos distritos da província de Cabo Delgado e junto ao grupo pude aprender com as crianças dinâmicas e músicas que eles utilizam nos encontros. Poder retornar à paróquia de Metoron que está a 90 Km de Pemba e encontrar o grupo aprendendo e ensaiando o hino da IAM, foram momentos que sem dúvida marcaram o coração de modo que as palavras não são suficientes para expressar.

20180526_161521Assim me utilizo da frase de Eduardo Galeano “muitas pessoas pequenas, em lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, podem mudar o mundo” para agradecer a todas as pessoas que me ajudaram a fazer essa linda experiência em minha vida, especialmente a Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo de Pemba e Ir. Aparecida Queiroz que com muito carinho me acolheram e não mediram esforços para que essa experiência pudesse acontecer. Também agradeço a todas as crianças e adolescentes que muito me ensinaram nesses dias.

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