Igreja é Missão. Assim se intitula o tema da Campanha Missionária de 2022. Nós batizados, povo de Deus em caminhada, somos igreja, chamados à missão. O que isso implica? Se a igreja é Missão, todos os batizados são Missionários por essência. No entanto, nem todo o mundo tem a consciência dessa identidade Missionária adquirida no dia do Batismo. Por isso, é necessário despertar a consciência e o zelo Missionário no Povo de Deus, como faz o papa Francisco desde o início do seu Pontificado “ Eu quero uma igreja Missionária … uma Igreja em saída.
Com esse intuito, no dia 10 de julho, na ocasião da décima jornada da IAM, nascia o grupo dos pequenos Missionários da Infância e Adolescência Missionária na Região indígena Raposa, na Diocese de Roraima. A Região Raposa é constituída de 56 comunidades indígenas, das quais 46 são católicas. A abertura dos grupos da Infância e Adolescência Missionária foi motivada pelo fato de que a dimensão missionária é muito fraca, tanto na Diocese como na Região. Não há organização que ajude as crianças, os adolescentes e os jovens missionariamente.
Desde então, temos 6 grupos de IAM funcionando, respectivamente, nas comunidades indígenas Raposa1, Raposa 2, Parnásio, Linha Seca, Nova Geração e Bismarck. É uma realidade completamente nova na Diocese, sobretudo na área indígena. Necessitamos da formação tanto dos Assessores como das crianças, pois os desafios ainda são grandes.
No final de semana dias 3 e 4 de setembro 2022 organizamos momentos de formação e amizade graças à presença da Assessora Helen Prestes, vinda de Manaus/Amazonas. Foram dias muito proveitosos de animação, de formação dos assessores e das crianças e de confraternização. Contamos com a participação de 55 crianças de cinco comunidades. Infelizmente as crianças de muitas comunidades não conseguiram participar devido às dificuldades de transporte e à presença de água nas estradas.
Cremos que os grupos da IAM em nossa Região constituem um projeto a longo prazo a para Igreja de Roraima, através dos quais poderemos melhorar a realidade missionária, tão fraca hoje, e despertar cada vez mais o zelo Missionário. Viva a IAM, vivam os padroeiros, viva a missão!