No último domingo (11) aconteceu a Jornada do Jovem Missionário (JJM). O evento ocorreu na paróquia São Marcos Evangelista, no bairro Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro. Trabalhando o tema “Juventude e Identidade”, a JJM trouxe para a discussão de que forma os jovens constroem suas peculiaridades e como a sociedade enxerga e dá espaço a eles.
Felipe Soares participa da Juventude Missionária há 5 anos, e mesmo com uma trajetória cheia de experiências, ele percebe que este dia foi essencial para incrementar sua história como missionário. “Foi uma experiência de aprendizagem e aperfeiçoamento, onde descobrimos as várias vertentes da juventude brasileira; como também relacionar nossa identidade cristã a essa miscigenação de culturas que existem em nosso meio”.
A jornada iniciou falando sobre o conceito da identidade e seu sentido social, ou seja, como a imagem do jovem é construída pelo meio em que vive. Posteriormente, levou aos presentes a compreensão sobre a realidade juvenil a partir da cultura e da história as quais fazem parte. Finalizando o dia, “o jovem à luz da fé” discutiu como a identidade cristã precisa estar intimamente ligada as ações cotidianas e as modificações que o jovem anseia.
Para o pároco da igreja São Marcos, padre Tony, a caminhada necessita estar regada de espiritualidade e é através da “busca pela identidade que nos tornamos evangelizadores”. Ele conta que, “ser missionário é encontrar algo tão bonito na nossa vida que desejamos compartilhar”.
Coordenação Diocesana
Na ocasião, ainda aconteceu a mudança da coordenação da Arquidiocese de Aracaju. Maíra Augusta encerrou seu ciclo como coordenadora e passou o basta o para João Guilherme. Para o novo coordenador é um momento peculiar, já que mistura a alegria da nova jornada com as responsabilidades que a mesma carrega. “É uma responsabilidade grande, por isso o frio na barriga. Mas com o carinho que recebi, as respostas negativas se anularam. Vamos continuar comungando das propostas nacionais e fortalecendo cada vez mais a nossa juventude”.
Por Luciana Gois