A poucas horas da posse do novo Presidente dos Estados Unidos, o número de igrejas e congregações religiosas que aderiram ao “Movimiento de Santuario” para oferecer proteção aos migrantes sem documentos que se encontram nos Estados Unidos supera 800 núcleos. Agora, os líderes religiosos, protestantes, católicos e judeus, estudam também a inclusão de mesquitas, além de organizar vigílias e manifestações de protesto.
A ideia, segundo a nota dos organizadores do “Movimento” enviada a Fides, é opor-se aos planos anunciados pela administração de Trump e proteger os grupos vulneráveis. Foram programados para a próxima semana cerca de dez vigílias, conferências e outros eventos em Los Angeles e San Francisco (Califórnia), Denver (Colorado), Portland (Oregon), Tucson (Arizona) e Philadelphia (Pensilvânia).
O “Movimiento de Santuario”‘ nasceu na igreja presbiteriana ao sul de Tucson, em março de 1982, como um desafio para o governo federal, que naquele momento tinha que resolver o problema dos imigrantes que chegavam da América Central fugindo da guerra civil. O movimento cresceu e pouco tempo depois contava a adesão de mais de 500 núcleos protestantes, católicos e judaicos em 17 cidades, que desde então se tornaram um ponto de referência seguro para os imigrantes.
Fonte: Agência Fides