O Chefe de Estado esteve em Metuge, distrito que alberga vários centros de acolhimento de famílias deslocadas devido a ataques terroristas, onde reiterou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão empenhadas no terreno, com o objetivo de estancar o clima de insegurança infligido pelos terroristas.
O Estadista moçambicano pediu aos deslocados para não perderem a esperança, porque, segundo ele, é isso que o inimigo precisa para se apropriar das riquezas.
Deslocados pedem retorno à vida normal
Alguns deslocados que falaram com o Estadista pediram ações rápidas para que a segurança volte às zonas de origem, para que possam retomar as suas atividades de produção.
Com efeito, dirigindo-se aos deslocados, o Presidente moçambicano classificou a violência armada que assola o norte do País desde 2017 como “uma guerra que pretende dividir” os moçambicanos e pediu união de todos.
Igreja em apoio as vítimas
Entretanto, a Igreja Católica em Cabo Delgado não tem nenhum centro de acolhimento, mas, segundo D. Luiz Lisboa, Bispo de Pemba, a Igreja através da Caritas tem estado prestado assistência humanitária a várias famílias de deslocados, em sofrimento dentro ou fora dos centros de acolhimento, criados pelo Governo.
“Guerra movida por forças externas”
De referir que Filipe Nyusi reiterou, há dias, a sua convição de que esta é uma guerra que foi levada a Moçambique por forças externas, movida por pessoas que querem dividir o País e os moçambicanos, por causa das suas riquezas.
Fonte: Vatican News