Semana Missionária paroquial em Mansidão (BA)

Em sintonia com a Campanha Missionária Nacional de 2023 e com o 5º Congresso Missionário Nacional, a Paróquia São Gonçalo de Mansidão, na diocese de Barreiras na Bahia, realizou a tradicional Semana Missionária Paroquial, entre os dias 16/07 e 22/07, em preparação aos festejos do padroeiro São Gonçalo. Com o lema motivador “corações ardentes, pés a caminho”, os jovens da Juventude Missionária realizaram visitas aos idosos e acamados, adentrando as variadas realidades da cidade, sobretudo, as realidades de vulnerabilidade social.

A Semana Missionária Paroquial iniciou-se no domingo (16/07), com a missa de envio dos missionários e missionárias, após a missa, foi realizado um momento formativo com cerca de 40 jovens da cidade, distritos e comunidades, refletindo a partir do texto base do 5º Congresso Missionário Nacional. Na segunda-feira (17/07) deu-se início as visitas missionárias, que foram articuladas com o Conselho Missionário Paroquial (COMIPA), com a Pastoral da Pessoa Idosa e com a Juventude Missionária (JM). Na sexta-feira (21/07), foi finalizado as visitas missionárias com um momento de avaliação e partilha de experiências, na qual a jovem Júlia Santos afirma que “é necessário que a juventude tenha um olhar mais atento uns com os outros, para que não deixemos que a chama que nos alegra e que nos motiva se apague, e que espera que as sementes plantadas no decorrer dessa semana germinem”. No sábado (22/07), concluiu-se a Semana Missionária Paroquial com a missa de encerramento, presidia pelo Pe. Antônio, administrador paroquial da paróquia São Gonçalo de Mansidão-BA.

“A experiência missionária é enriquecedora em qualquer lugar, em nossa cidade não haveria de ser diferente. As visitas a pessoas e lugares que de alguma maneira fazem parte da memória afetiva de cada um, e os relatos dos moradores durante a caminhada foram capazes de sensibilizar e tocar o íntimo de cada um de nós missionários. É uma experiência que transcende o religioso, pois, quando vamos ao encontro do outro, entramos em contato com um mar de subjetividade e, para além de adquirirmos permissão para somente adentrar a casa de cada pessoa visitada, ganhamos permissão para conhecer um pouco da intimidade sentimental destes, especialmente dos que por algum motivo estão impossibilitados de ir à igreja, como os idosos e enfermos. O sentimento que fica em nós enquanto fiéis missionários é de dever cumprido. Isso nos traz a certeza de que todo o trabalho vale a pena, e de que enquanto houver ardor no coração, os pés estarão a caminho” disse o jovem Kenny Robert.

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