Os seminaristas do Regional Sul 4 da CNBB (Santa Catarina) apresentaram o projeto: “Férias Missionárias”. A iniciativa tem por finalidade “concretizar uma das razões de ser do Conselho Missionário de Seminaristas (Comises): “suscitar, fomentar, instigar e promover o ardor missionário nos corações dos futuros presbíteros. Animados e impelidos pelo Espírito Santo que nos impulsiona e inflama nossos corações para a missão, a semelhança das primeiras comunidades cristãs”, explica o seminarista Guilherme Bada Duzioni, coordenador do Comise no Regional. Essa missão está também em sintonia com o que é recomendado pelos bispos no Documento 93 da CNBB, sobre a formação. “Nas férias ou em intervalos entre o período de estudos, privilegiando a presença missionária entre os mais pobres. Incentivem-se igualmente experiências missionárias em áreas mais desafiadoras e carentes, como Amazônia e a África.” (n. 307)
A missão acontecerá nos dias 13 a 30 de janeiro de 2018, na paróquia Santo Antônio, na cidade de Chaves, pertencente à prelazia do Marajó, estado do Pará. Esta paróquia tem 85 comunidades, com grandes distâncias entre as comunidades que chega a levar até 40 horas de barco, e é atendida por um único padre.
Os seminaristas deverão desenvolver atividades de evangelização na comunidade Matriz que é bastante populosa. Logo depois, deverão ir à Caviana, uma ilha com 37 comunidades. Entre as atividades estão as visitas às famílias, catequeses sobre nossa fé, celebrações Eucarísticas e da Palavra, evangelização para as crianças, instruções básicas de saúde com missionários especializados. O grupo de missionário será formado por alguns leigos e seminaristas de Santa Catarina. Até agora, cerca de 35 pessoas já mostraram interesse na missão.
“Na experiência missionária, a Graça de Deus é tão forte que acontece duplamente: no coração do que é enviado e daqueles que o recebem. Seguindo o mandato de Jesus não tenhamos medo de nos lançar para realidades tão desafiadoras. Isso fará nosso coração feliz”, recorda Guilherme Bada. “Para nós cristãos, a atividade missionária não é questão de opção, mas, sim de obrigação, pois a Igreja é “por sua natureza missionária” (AG 2).
Com informações do Comise Regional Sula 4