Buscando implementar políticas de sustentabilidade ambiental, as Pontifícias Obras Missionárias do Brasil iniciaram o projeto de instalação de uma usina solar fotovoltaica em sua sede em Brasília (DF). A ação faz parte das motivações da Campanha Junho Verde, Lei aprovada a partir da proposição da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), instituindo a celebração do mês temático como parte das atividades educativas na relação com o meio ambiente.

O objetivo da Campanha Junho Verde, segundo o texto sancionado, é “desenvolver o entendimento da população acerca da importância da conservação dos ecossistemas naturais e de todos os seres vivos e do controle da poluição e da degradação dos recursos naturais, para as presentes e futuras gerações”.

As Pontifícias Obras Missionárias realizará, nos próximos meses, a instalação das placas de energia solar, equipamentos ligados em série com a função de transformar a energia do sol em energia elétrica limpa, gerando uma corrente contínua proporcional à irradiação solar recebida. É prevista uma economia de mais de R$ 5 mil reais mensais, sendo que o retorno do investimento será alcançado em 3 anos e 5 meses.

Segundo a diretora nacional das POM, Ir. Regina da Costa Pedro, a instalação das placas de energia solar na sede traz inúmeros benefícios. “Este projeto pode servir de inspiração para diversas outras instituições, bem como qualificam as Pontifícias Obras Missionárias como promotora de ações que gerem economia e responsabilidade ambiental. É nossa responsabilidade o cuidado com a Casa Comum em ações que gerem vida”, destacou a diretora.

Energia solar: um futuro mais limpo
A energia solar é uma fonte de energia renovável e limpa. Ao optar por esse modelo, as instituições podem reduzir significativamente a emissão de carbono e diminuir a dependência de combustíveis fósseis, ajudando a mitigar as mudanças climáticas e a preservar o meio ambiente para as gerações futuras.

Embora a instalação inicial de um sistema de energia solar possa exigir um investimento inicial, a longo prazo, a geração de energia solar é muito mais barata do que a compra contínua de eletricidade da rede elétrica. As instituições podem economizar consideravelmente em suas contas de energia ao longo dos anos, liberando recursos financeiros para outros fins.

Da mesma fora, ao instalar painéis solares, as instituições têm a oportunidade de educar e conscientizar suas comunidades sobre a importância das energias renováveis e das práticas sustentáveis. Isso pode promover a adoção generalizada de tecnologias limpas e inspirar outras instituições e indivíduos a seguirem o exemplo.

Educação ambiental em todas as atividades
As Pontifícias Obras Missionárias têm pautado políticas de ações ambientais sustentáveis durante a realização dos eventos de sua responsabilidade. Para o 5º Congresso Missionário Nacional (5CMN), que será realizado de 10 a 15 de novembro, na Arquidiocese de Manaus (AM), a direção nacional e a equipe de coordenação têm pensado em ações sustentáveis para redução de papel impresso, uso de materiais recicláveis e destinação adequada dos resíduos sólidos para cooperativas de recicladores.

Na área da formação para uma consciência ambiental, a Infância e Adolescência Missionária (IAM) realizou durante a Semana Laudato Si encontro virtual, discutindo a importância da Encíclica do Papa Francisco e as ações a serem desenvolvidas nas realidade locais. A formação aconteceu no dia 23 de maio, com o tema “O carisma missionário da IAM e o protagonismo das crianças e adolescentes no cuidado com a Casa Comum”.

Eventos com políticas de ações ambientais sustentáveis desempenham um papel crucial na conscientização ambiental, na redução do impacto ambiental, no exemplo para outras organizações, na preservação dos recursos naturais e na geração de benefícios econômicos.